domingo, 20 de dezembro de 2009

Call of Duty: World at War


Depois do fabuloso Call of Duty 4: Modern Warfare, a Treyarch não tinha uma tarefa nada fácil, a de fazer algo melhor. E com a má fama derivada dos fracos resultados de Call of Duty 3, era imperativo que o quarto capítulo fosse suplantado.

Mas o facto é que isto não acontece. Não só não acontece, como CoD: WaW é uma desilusão a todos os níveis, principalmente para quem jogou CoD4: MW.

A campanha, embora mais longa, é maçuda, repetitiva e falha em momentos de grande emoção. Um pouco também por culpa das dobragens, onde Kiefer Sutherland assume grande responsabilidade, usufruindo de um registo vocal aborrecido e monocórdico.

O multiplayer é uma cópia do jogo anterior, com as diferenças inevitáveis.

As principais inovações são a possibilidade de utilizar lança-chamas e cocktail molotov, que não deslumbra ninguém, e o Zombie Mode, que apesar de se poder tornar cansativo, é uma experiência bem conseguida.

Para quem se aventure nestas andanças pela primeira vez, Call of Duty: World at War é um bom título.
Quem jogou o anterior só pode lamentar que um jogo um ano mais antigo seja tão superior ao seu capítulo seguinte.

Gráficos, Física e Som- 8/10
Inovação- 6/10
Campanha- 7/10
Durabilidade- 8/10
Multiplayer- 9/10


8/10
(6/10, quando comparado com o capítulo anterior.)

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